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quinta-feira, março 17, 2005

A falta que a chuva faz 



Por muito que me esforce não consigo ter presente qual o último dia em que choveu. Quando me refiro a chuva não falo de umas pinguitas que vão caindo de vez em quando, mas daquelas chuvadas capazes de nos obrigar a ficarmos retidos em casa.
Esta fotografia, tirada do espaço, é assustadora. Há meses atrás Portugal estava verde, hoje está castanho. E ainda estamos em Março....
Ou muito me engano ou vem aí um Verão infernal.

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terça-feira, março 08, 2005

Amigos 




Amigos são coisa rara. Daquelas que quando se tem não se deve menosprezar. Dois dos meus foram há pouco embora de Braga. O Fiães e o Bruno. O curso acabou e o estágio já começou para eles. Com o Fiães vivi desde o meu 1º ano aqui em Braga e o Bruno, bem o Bruno era quase nosso colega de casa. :)
Agora vivo Braga sem eles, vivo Fórum sem eles e casa sem eles. E como é estranho viver tudo isto sem eles...
Resto aqui em casa eu, o João e o Jójó. E um novo morador vem a caminho: o Fábio. Penso que vai ser bom ter mais alguém por aqui.
Mas os que partem nunca serão esquecidos. Até porque amigos são coisa rara.

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sexta-feira, março 04, 2005

O olho que nem tudo vê 



Na minha última aula de Relações Públicas falámos do controlo a que todos estamos sujeitos. A professora deu exemplos de Genéve e Londres, como algumas das cidades onde a vida dos cidadãos, os seus passos e movimentos diários, são controlados a cada instante por sofisticados sistemas de video-vigilância. Na opinião dela, este tipo de situações é completamente aceitável, se assim contribuir para a segurança do "todos". Chegou mesmo a compará-las com o telemóvel de 3ª geração ou o Multibanco, formas através das quais podemos ser "localizados".
Vejamos: se eu não quiser utilizar Multibanco basta-me andar com dinheiro vivo, ainda que corra um maior risco; se eu não quiser fazer video-chamadas, ainda que tenha um telemóvel da última geração, ninguém me vai obrigar a isso. Ou seja, este tipo de coisas respeita um direito básico: a opção. Posso optar, com os devidos riscos, vantagens ou desvantagens. Mas posso optar!
Por outro lado, se me passear pelas ruas de Genéve e todos os locais que visite forem registados por câmaras (exemplo dado pela professora), não me parece que tenha opção. Não creio que se, humildemente, pedisse aos senhores "protectores dos cidadãos" que não me filmassem quando fosse à farmácia comprar Constipal, ou quando fosse à lavandaria buscar a roupa, não creio que eles acedessem gentilmente ao pedido.
As coisas são o que são e, quer se queira quer não, estas não têm comparação possível. As formas de controlo cada vez são mais mas, felizmente, ainda podemos fugir à sua grande maioria. Quando assim não for, vou viver pra Namec.

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a ver