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quinta-feira, julho 14, 2005

Esse cinema que me persegue 

A minha vida, nos últimos dias, pouco mais tem sido que um grande filme. Não porque me tenha acontecido algo especialmente importante, nada disso. A questão é que (acho que) estou viciado! :) Todos os dias, desde que vim para a santa terrinha, chega a noite e o dvd v0lta a funcionar. Mais uma voltinha, mais uma viajem...
Se a isto adicionarmos o factos de (a espaços bem largos) andar a tentar estudar para o exame de Audiovisuais (não, não reprovei, apenas resolvi deixar para recurso. lol), facilmente se percebe que o cinema tem preenchido quase por completo o meu quotidiano.
E pronto, estou na Vila da Marmeleira - a tal santa terrinha - e passei por aqui apenas para matar saudades da blogosfera. Aproveito também para agradecer as bonitas palavras que foram deixadas p0r todos no post anterior. É uma honra ser vosso amigo, colega e contemporâneo.
Um beijo e um abraço (consoante o gosto e a vontade) :p

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quarta-feira, julho 06, 2005

O poema 

Depois de muito ponderar (!), resolvi dar a conhecer ao "mundo", ao meu mundo, este singelo poema, feito, há já algum tempo, numa mesa do bar "A Terra" e inspirado no nome deste velhinho blogue. Não espero que gostem, nem que odeiem, apenas que saboreiem! :)

Tu sabes

Tu sabes o que eu penso
Do teu pensar inesgotável.
Do bem que sabes não esqueço
Teu sabor incomparável.

Tu sabes que eu não sei
Se tu sabes no que penso,
Pois saber (a)o que tu sabes,
É pecado desejado,
E por mim tão almejado,
De fazer do teu sabor,
Paladar do meu pecado.

Tu sabes bem e sabes disso,
Tens sabor descontrolado,
Que encanta e engrandece,
E assim nunca se esquece
Teu saber tão cultivado.

Tu sabes que as palavras
São um mal que me atormenta.
O teu sabor, complexidade,
Inócua e parca vaidade,
Não me deixam libertar,
São o pão que as alimenta.

Tu sabes, ou não sabes,
Que meu não é o teu sabor.
Mas se o sabes não o dizes,
E se o dizes não o sentes.
Mas se o sentes porque mentes?
Não o digas por agora,
Pois saber que já o sentes
Vai causar tremenda dor.
Ficarei desnorteado, combalido, magoado,
Para sempre acorrentado ao cheiro do teu sabor.

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a ver