sexta-feira, dezembro 30, 2005
O "menino" dos meus olhos
Deixo também, modestamente, isto. E um muito obrigado a todos os redactores e cronistas do COMUM - particularmente aos da minha redacção - que durante as férias nunca descuraram o projecto.
E, para fechar, tu. Que me acompanhaste, que te acompanhei, que andámos lado a lado. Inesquecíveis os momentos. Um abraço. Grande.
quinta-feira, dezembro 15, 2005
A gente vai continuar
Aproximam-se tempos de mudança. Profunda. Afinal não é Brasil, é Espanha. Em Fevereiro parto Salamanca com a dúvida-quase-certeza de que é o caminho a seguir.
Afinal é apenas mais uma estrada. Da vida. Contínua.
Vou ter saudades.
Tira a mão do queixo, não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou, ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas para dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem à batota
Chega aonde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Todos nós pagamos por tudo o que usamos
O sistema é antigo e não poupa ninguém, não
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
E a liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
JORGE PALMA
quarta-feira, dezembro 14, 2005
Esclarecimento (mais que) necessário
Espero, com este post, recuperar a minha dignidade e credibilidade (?), cujas edificações foram fortemente abaladas por rajadas de rancor, mau-olhado e agoiro! Tenho dito! :p
segunda-feira, dezembro 05, 2005
Sentir na pele a dor dos outros
Enquanto a dor transformada em lágrimas lhe desce pela cara, ela, de olhos pregados num chão que teima em não ser resposta para nada, pergunta-me: "O que é que eu tenho de errado?".
Por momentos secam-se-me as palavras. Depois desata-se-me o nó. Penso milhões de coisas mas não consigo proferir uma que seja. Apenas a abraço. A ela e à dor.
Ela, com a alma vergada por uma tristeza que fere, nada tem de errado. "Errados somos nós", apetece-me dizer-lhe agora. Errados porque imperfeitos, porque incoerentes, porque – tantas e tantas vezes – inconscientes e irracionais.
És linda. Não merecias. Aliás, ninguém merece.
Levaste com o fel da vida. Outra vez.